sexta-feira, 28 de agosto de 2009

A Qualidade da Água é um fator determinante na Saúde em Ibicaraí*

O rio Salgado, que banha o município de Ibicaraí, é visivelmente afetado, ao longo do tempo, pela população que em suas margens residem. Dejetos de esgotos, criação de animais, uso de produtos químicos, são apenas alguns dos problemas ali encontrados, comprometendo a qualidade da água e consequentemente a saúde de seus habitantes.

A partir da enchente em 1967, a calha hidrográfica do rio Salgado sofreu profundas alterações, em consequência do seu assoreamento. Atualmente, ainda se verifica retiradas de áreas do seu barranco, precisando urgentemente de reposição da Mata Ciliar. Conforme informações de velhos pescadores, o rio Salgado já possui espécie verificada e farta, de peixes e moluscos, que se encontram em extinção.

O rio é calha de esgotos, principal fonte de poluição, além do lixo às suas margens, que aguarda como solução o aterro sanitário, pelo CONDER. Os peixes e mariscos que antes existiam, já não existem mais, como Pitu, Camarão, Bobó, Acari, Moreira e outros.

Para verificar a potabilidade da água, analisa-se os seguintes parâmetros e observações:


- Cloretos (alto teor, indica alteração no sabor);

- pH (alterações, pode indicar contaminação);

- Acidez (valores elevados conferem maior corrosividade à água, podendo apresentar sabor alterado – azedo);

- Matéria orgânica (promove alterações de cor, odor e sabor na água, apresentando estreita relação com o conteúdo bacteriano da mesma);

-Presença de coliformes (significa que o rio recebeu matérias fecais ou esgotos, com a possibilidade de presença de seres patogênicos);

- Alterações ambientais (refletem nas alterações físicas, químicas e/ou biológicas de um corpo d’água).


Daí, faz-se necessário a aplicação de pesquisas estatísticas e construção de gráficos comparativos para identificar as doenças relacionadas à poluição da água. E finalmente, reconhecer os principais agentes poluidores do rio Salgado e promover meios para a sua preservação.


Em breve...

análises e conclusões pelos alunos do C.E.L.E.M.


*Projeto de Trabalho desenvolvido e orientado pelas professoras Patrícia, Marília e Cristiane, com característica interdisciplinar, envolvendo as disciplinas Geografia, Química, Matemática e Biologia, com alunos do 3º. ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Luís Eduardo Magalhães.


Aprendizagem de Matemática em Ambiente Computacional



No dia 23/05/2009 foi iniciado o projeto de pesquisa PERSAC, pelo Grupo de Pesquisa em Ensino e Aprendizagem da Matemática (GPEMAC) da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), onde alguns professores da rede pública estadual foram selecionados, inclusive eu. Iniciamos as atividades da 1ª. etapa dividida em quatro sessões com aprendizagem do software livre Scilab. Este foi criado por um grupo de pesquisadores franceses do INRIA e do ENPC. Com ele é possível realizar operações com números reais e complexos e permite trabalhar com polinômios e sistemas lineares. O software possui diversas funções com manipulação de vetores e matrizes, além de ser um ambiente para gerar gráficos em 2D e 3D.

Após o recesso das aulas nas escolas públicas estaduais, foi iniciada a 2ª. etapa com extensão às escolas onde os professores participantes do projeto trabalhavam. No dia 28/08/09 começamos a aplicar as atividades no Colégio Estadual Luís Eduardo Magalhães (C.E.L.E.M.), onde escolhi a turma do 3º. ano do Ensino Médio, turma 1, do turno vespertino, com 30 alunos que aderiram ao projeto.

O Laboratório de Informática do C.E.L.E.M. possui recentemente 10 computadores funcionando, então distribuí 3 alunos para cada computador e escolhi o conteúdo de Matrizes para aplicar as atividades. Os alunos demonstraram prazer em utilizar uma ferramenta nova para o aprendizado da Matemática e aprenderam com facilidade a utilizar os comandos do programa e superar algumas dificuldades com o uso da nova tecnologia. Hérica, que é aluna/bolsista do GPEMAC/UESC, aplicou as atividades e a professora Flaviana (da UESC) e eu acompanhamos e ajudamos na orientação dos alunos.

Na oportunidade, aproveitei para gravar uma parte da 1ª. sessão do projeto...



Educação Matemática e Informática

A escola precisa trabalhar com a curiosidade do aluno, partindo de situações-problema que são existenciais para os seus alunos. A Educação Matemática tem buscado um ensino contextualizado na vida do aluno e da sua comunidade. Então, as tecnologias informáticas, pensadas como tecnologia da linguagem e da comunicação, no uso da Matemática, devem trabalhar a “possibilidade de o sujeito ler o mundo”, “compartilhar da sua leitura do mundo”, “aprender a aprender” e a possibilidade de “reconhecer sujeitos livres” (Paulo Freire).

D’Ambrósio afirma que, na transição do século XX para o século XXI, espera-se que os alunos adquiram e utilizem instrumentos comunicativos, analíticos e materiais para exercer o seu papel de cidadão.

É necessário compartilhar idéias, pensamentos, ser compreendido. Assim, é preciso que exista comunicação entre os elementos, é preciso compartilhar tecnologias, até mesmo as do pensamento. Esta tecnologia começa no próprio controle do corpo, passando pelas tecnologias/máquinas e indo até as tecnologias da linguagem e da comunicação.

É importante para o aluno conhecer os elementos da máquina – hardware e software – e conhecer um pouco mais as linguagens ou ferramentas computacionais ou aplicativos. É preciso estimulá-los a lerem as telas de ajuda do programa e as mensagens de erro, fazendo com que o aluno aprenda a aprender.

Assim, o objetivo da aula de Matemática que utiliza a informática não deve estar centrado na utilização da máquina meramente. Mas, a partir dos problemas trazidos para a sala de aula, que o computador possa ser utilizado como ator na elaboração e comprovação de hipóteses e na simulação de idéias. Só assim é possível aprender a ler, escrever, compreender textos, entender gráficos, fazer cálculos simples ou complexos, fazer análises geométricas planas ou espaciais.


“Quanto mais ativamente uma pessoa participar da aquisição de um conhecimento, mais ela irá integrar e reter aquilo que aprender. Ora, a multimídia interativa, graças à dimensão reticular ou não linear, favorece uma atitude exploratória, ou mesmo lúdica, face ao material a ser assimilado. É portanto, um instrumento bem adaptado a uma pedagogia ativa.” (Lévy, 1993)


O Luxo do Lixo

“- Larga isso aí, é lixo!” Quantas vezes ouvimos falar isso...

É lixo da rua, lixo de casa, de hospital... na televisão e nos jornais, até de lixo atômico já ouvimos falar. Mas, afinal, o que essa palavrinha quer dizer? Se pensarmos em tudo aquilo que jogamos fora diariamente e no motivo de fazer isso, chegaremos próximos a uma resposta.

O que você faz com aqueles cadernos que já não servem mais e apenas ocupam suas gavetas? E com as latinhas de refrigerante depois do lanche na escola (ou no fim de semana)? O destino é um só: lixo!

Então, lixo são restos de tudo aquilo que fazemos, no nosso dia-a-dia, e que consideramos inútil, indesejável ou descartável. São todas aquelas coisas que já não servem mais.

Mas será que o seu lixo é também o meu lixo? Ou melhor, será que tudo o que não serve mais para você também não serve para mim? Se prestarmos atenção em tudo o que acontece ao seu redor, podemos perceber que nem sempre o que é considerado lixo por uma pessoa é inútil também à outra (por exemplo, roupa, sapato, etc.).

Nas grandes cidades, principalmente, a maior parte do que uma pessoa joga no lixo poderia ser aproveitada por outra. Dados estatísticos mostram que 95% da massa total dos resíduos urbanos tem um potencial significativo de reaproveitamento, o que nos leva à conclusão de que apenas 5% do lixo urbano é, de fato, lixo. Por incrível que pareça, cada pessoa pode chegar a produzir até mais de 1 kg de lixo por dia! Nos países mais desenvolvidos pode chegar até 3 kg. 30% do lixo brasileiro fica espalhado pelas ruas.

Vamos pensar em todo lixo que produzimos diariamente: restos de comida, folhas de papel, frascos vazios e até embalagens de produtos como sabonetes, pastas de dente, papel de caramelos... As centenas de milhares de toneladas de lixo produzidas diariamente no Brasil ficam, em sua maioria, amontoadas em grandes depósitos a céu aberto, ele contamina o solo e os lençóis subterrâneos de água, além de contribuir para a proliferação de insetos e ratos transmissores de doenças. Mas isso não acontece só nos lixões, e sim em qualquer lugar em que o lixo esteja acumulado inadequadamente. Doenças como dengue, malária, febre amarela, disenteria, febre tifóide, cólera, leptospirose, peste bubônica, tétano, hepatite A ou infecciosa e esquistossomose são apenas alguns exemplos.

O problema do lixo tem se agravado muito. Até metade do século passado o lixo era composto de matéria orgânica, de restos de comida; com o avanço da tecnologia, os plásticos, isopores, pilhas, baterias de celular e lâmpadas são presença cada vez mais constante na coleta.

E o problema está relacionado sobre o que fazer com o lixo. O tempo de permanência do lixo no ambiente do lixo no ambiente é muito longo (as latinhas se decompõem em 10 anos, os chicletes 5 anos, o cimento 50.000 anos, os vidros mais de 10.000 anos...). Então, onde depositar todo o lixo produzido diariamente? O que fazer com ele? Os processos de tratamento de lixo dependem de uma série de condições, como a natureza do resíduo produzido, os hábitos culturais da comunidade que o produziu, as condições econômicas dessa comunidade e sua situação geográfica.

Algumas comunidades mais organizadas já desenvolveram projetos de coleta seletiva e reciclagem do lixo, enquanto outras não dispõem nem de caminhões para o serviço. Por isso, para solucionar o problema do lixo é preciso, antes, conhecer a realidade do município.

Cuidar do lixo é exercer cidadania. Devemos nos comprometer enquanto participantes de uma sociedade, para o bem-estar comum, para o desenvolvimento sustentável e para um futuro com qualidade de vida. Por isso é que eu, como professora, acredito em projetos de educação ambiental, que busca a promoção dessa consciência e envolvimento de todos, como o Luxo do Lixo, desenvolvido no Colégio Estadual Luís Eduardo Magalhães, em Ibicaraí.

"Educação Ambiental é um processo permanente, no qual os indivíduos e a comunidade tomam consciência do seu ambiente e adquirem conhecimentos, valores, habilidades, experiências e determinação que os tornem aptos a agir e resolver problemas ambientais presentes e futuros."

terça-feira, 25 de agosto de 2009

A Chegada do Homem à Lua


Todos nós temos consciência da importância do avanço tecnológico, mas também somos testemunhas de como isso acontece de uma forma desenfreada e imprudente. Aos poucos estamos destruindo o planeta e talvez até causando conseqüências para o universo, a cada dia também estamos nos esquecendo cada vez mais do importante conhecimento do EU.

Há pouco tempo, comemoramos 40 anos da chegada do homem à Lua, e mais uma vez fomos lembrados da famosa frase: “Esse é um pequeno passo para o homem, mas um grande salto para a humanidade”. Essa frase para mim tem um grande conteúdo questionador e não afirmativo como deseja ser. Qual foi o grande passo da humanidade? Acreditamos que o homem chegou à Lua, mas ainda não acreditamos na possibilidade de não estarmos sozinhos no universo.

Na época da Guerra Fria, a conquista da Lua significou poder, foi a grande corrida espacial, já não era preciso grandes exércitos de soldados, os países passaram a ser vulneráveis somente com o lançamento de um foguete, caracterizando não somente a conquista espacial, mas também a evolução da tecnologia bélica de um império.

Chegamos à Lua, mas ainda não somos aptos a acreditar que recebemos visitas de seres de outros mundos. Apesar do que pareceu ser uma grande conquista, esse acontecimento não trouxe nenhuma mudança produtiva na sociedade. Seguimos com os olhos vendados. O nosso orgulho chegou a ponto de não nos permitir olhar para o céu e ver o que é nítido, a existência de outros mundos e da possível existência de vida neles.

Existe quem diga que o homem nunca pisou na Lua. Essa afirmação é feita porque algumas fotos retiradas no momento da conquista foram editadas e fraudadas, com o objetivo de que a sociedade passe a não acreditar na chegada do homem na Lua. Muitos setores da sociedade tem o interesse de ocultar o sucesso dessa missão, inclusive os setores religiosos são os de mais influência. A afirmação da Bíblia “A Terra pertence ao homem, mas o Céu pertence a Deus” nos faz entender o motivo pelo qual a igreja quer ocultar esse acontecimento da humanidade.

Existe quem afirme que a igreja conseguiu fraudar essas fotos aliada a fanáticos religiosos que trabalhavam na NASA. Há quem diga também que essas fraudes foram feitas pelo governo dos EUA, com o intuito de esconder a falha da missão, fazendo com que toda a humanidade acreditasse no êxito dessa missão e assim consequentemente os EUA ganhariam respeito em suas relações em época de Guerra Fria.

Porém, existem outros indícios que nos fazem estudar isso mais a fundo. Esses indícios nos levam acreditar não somente na chegada do homem à Lua, mas também no seu encontro com seres e bases supostamente extraterrestres na Lua. Um diálogo feito entre o centro de operações da NASA e a Apolo 11, foi interceptada e captada por grandes radioamadores, inclusive um deles afirma ter trabalhado na NASA. O diálogo afirma o avistamento de OVNIS e bases supostamente extraterrestres na Lua, porém essa parte da comunicação foi impedida de chegar ao público, apenas esses radioamadores tiveram acesso a comunicação na íntegra, muita coisa foi dita e não somente a famosa frase que conhecemos. Inclusive, o segundo homem a pisar na Lua, chamado Buzz Aldrin, afirmou há pouco tempo em um famoso programa de televisão nos EUA, ter visto uma nave acompanhar a chegada da Apolo 11 na Lua, mas devido a sua idade avançada muitos não acreditam na sua saúde mental. E outros disseram que ele dizia isso com algum intuito de ganhar dinheiro.

Ou seja, por mais que apareçam homens relatando suas experiências, nós seguiremos com os olhos vendados, afinal não queremos nada que seja novo, já vivemos confortáveis com os olhos vendados.


O Impacto da Alta Tecnologia para a Humanidade


Algumas pessoas afirmam que a tecnologia colabora com toda a humanidade, afinal o desenvolvimento e a pesquisa contribuem para evolução da raça humana.

Em tempos passados, com o surgimento de algo novo, milhares de trabalhadores perderam seus empregos, vítimas da tecnologia. A busca por poder era algo incondicional e cada vez mais as autoridades retentoras do poder queriam ser melhores do que os outros. Milhares de pessoas substituídas por pouquíssimas máquinas, uma das piores partes do avanço tecnológico. A sociedade se via a beira de um precipício onde não se podia fugir, mas isso passou, e de tempos em tempos a sociedade se volta para algo mais e mais vantajoso para os ricos e poderosos.

Tudo que o homem cria tem várias finalidades, as boas para aqueles que acreditam num futuro sem violência, e as piores para os outros que querem ser os donos do mundo. A fase das guerrilhas, onde armas cada vez mais perigosas afugentavam e destruíam milhares de vidas marcaram a vida de todos .

No presente, a tecnologia bélica continua sendo desenvolvida, mas o foco maior não é em como destruir vidas e sim como criá-las cada vez mais perfeitas. A sociedade se debate com algumas pessoas, que aliadas a mais inovadora tecnologia querem criar algo antes feito somente por Deus.

O homem tornou-se seu grande inimigo, provocando situações desesperadoras de desemprego, pobreza e miséria. A tecnologia que futuramente será capaz de salvar muito mais vidas, também pode contribuir para que outras deixem de existir. Os cientistas realizam experiências com outros seres para revolucionarem a medicina. Da vida em forma de órgãos para pessoas doentes é um dos objetivos, mas para que isso dê totalmente certo, várias pessoas serão sacrificadas para o futuro da humanidade.

Com toda essa tecnologia não podemos ser egoístas e deixar de tentar fazer algo para que no futuro próximo várias pessoas deixem de morrer, mas o ser humano tem que ter consciência de tudo que foi oferecido a eles tem um motivo, e perceber que nem toda tecnologia beneficia a sociedade, mas simples coisas podem mudar essa sociedade como por exemplo, melhores condições de vida para aqueles que não tem nem onde morar.



domingo, 23 de agosto de 2009

Concurso de Trabalhos Escritos e Desenhos - Dia Mundial da Ciência pela Paz e pelo Desenvolvimento 2009



O "Dia Mundial da Ciência pela Paz e pelo Desenvolvimento" foi estabelecido pelo Sistema das Nações Unidas em 2001 e é comemorado todo dia 10 de novembro.

Em comemoração à essa data, ao Ano Internacional da Astronomia (AIA) e aos 40 anos da chegada do homem à Lua, a UNESCO e seus parceiros lançam o Concurso de Trabalhos Escritos e Desenhos "Ciência pela Paz e pelo Desenvolvimento" de 2009.

Para participar do Concurso, estudantes do ensino médio de todo o Brasil devem apresentar trabalhos escritos e/ou desenhos, até o dia 8 de setembro de 2009, sobre o tema "Nossa presença no cosmos".

Mais informações no site