quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Feira de Ciências da EPOM



Aconteceu no dia 13 de setembro a Feira de Ciências da EPOM cujo tema foi "A Vida em Transformação".

Os alunos da 4a. a 8a. série produziram trabalhos diversos, orientados pelas professoras Sirlene, Giselle e eu. Nos preocupamos em cumprir os objetivos do projeto e valorizar os trabalhos de caráter científico estudados e produzidos pelos alunos.

Os sub-temas das turmas foram os seguintes:
4a. Série – O Corpo Humano em transformação
5a. Série – Os 4 elementos: terra, ar, fogo, água
6a. Série – Plantas: espécies e evolução
7a. Série – Animais: como vivem?
8a. Série – Tudo é Matéria e Energia


Vejam algumas fotos que contemplam a participação dos alunos nesse evento...







Todos estão de parabéns...


Obrigada tia Lucinê (nossa diretora)!!!




sexta-feira, 25 de setembro de 2009

O Equinócio de Primavera




É primavera no calendário, neste nosso canto tropical não percebemos tanto a diferença entre as estações. Na Bahia de todos os santos, temos o tempo absolutamente quente, e o tempo menos quente, por vezes chuvoso. Entretanto nem por isso vamos deixar de celebrar, talvez ouvindo o vozerão de Tim Maia cantando... “Vem é primavera, te amo...”. Nós humanos, somos assim, gostamos de marcar o tempo, sentir que ele passa por nós.

Assim, lembro a vocês que acontece hoje o equinócio de primavera, um dia em que o sol, em sua órbita, cruza o plano do equador celeste, e a duração do dia é a mesma da noite. Há quem considere este um momento mágico.

Para mim, magia é contemplação da natureza: o ciclo transformador das estações, a energia da germinação contida numa semente, a força que tem o broto, renovação cotidiana que nos trazem as árvores da cidade que se desfolham e se enchem de folhas, de flores, de cores.




Mas vamos mais além...


Embora os efeitos da primavera sejam menos perceptíveis no hemisfério sul que no hemisfério norte da Terra, notamos que, nessa época, a vegetação torna-se exuberante, os pássaros cantam mais e os dias adquirem um brilho e uma nitidez diferentes dos dias de inverno. Poderíamos nos contentar simplesmente com a contemplação da natureza, a sensação do aquecimento proporcionado pelo Sol da manhã e com as temperaturas amenas das noites, mas não. Vamos mais além e nos perguntamos? Por que a primavera é, senão a mais bonita, a estação do ano mais confortável? Por que a vegetação torna-se mais verdejante? Que é equinócio? De que maneira primavera e equinócio se relacionam?

Essas são questões que exigiram muitos estudos e um grande intervalo de tempo de observações do Sol, do céu e da natureza para serem respondidas. Em linguagem astronômica, os equinócios são dois pontos de intersecção entre o equador celeste (projeção do equador da Terra sobre a esfera celeste) e a Eclíptica (trajetória aparente do Sol em torno da Terra, decorrente da falta de percepção do movimento de translação da Terra em torno do Sol).

O equador celeste divide a esfera celeste em dois hemisférios - o norte e o sul. Os pontos de equinócio marcam a passagem do Sol de um hemisfério celeste para o outro: aproximadamente no dia 23 de setembro de cada ano, o Sol passa por um ponto de equinócio (ponto libra), deixando o hemisfério celeste norte e entrando no hemisfério celeste sul; por volta do dia 20 de março, passando pelo outro ponto de equinócio (o ponto gama), ocorre o contrário. Essas datas são conhecidas como os dias dos equinócios de primavera e de outono, respectivamente, e coincidem com início das estações da primavera e do outono no hemisfério sul da Terra (no hemisfério norte elas correspondem ao início das estações do outono e da primavera).

Da cidade de São Paulo (latitude = 23º 32' sul), podemos visualizar as mudanças de estação observando o movimento do Sol ao longo do ano. Percebemos facilmente que nos meses de verão, o Sol permanece acima do horizonte por mais tempo que abaixo - os dias são mais longos que as noites. No inverno, a situação se inverte. A observação diária do nascer e do ocaso do Sol nos revela que ele se ergue e mergulha em diferentes pontos do horizonte ao longo do ano: durante o verão, ele surge em pontos do horizonte situados ao sul do ponto cardeal leste e se esconde ao sul do ponto cardeal oeste.

Durante o inverno, seu nascer e ocaso ocorrem em pontos situados ao norte dos pontos cardeais leste e oeste. Percebemos que, por volta do dia 22 de dezembro de cada ano, o Sol nasce no ponto do horizonte mais afastado possível do leste na direção sul (entre o leste e o sudeste). Nesse dia, notamos que as sombras dos objetos têm tamanhos mínimos e quando o Sol cruza a região mais alta do céu, sua distância ao zênite (ponto mais alto do céu diretamente acima de nossas cabeças) é mínima. Esse dia é chamado solstício de verão, quando tem início a estação mais quente do ano no hemisfério sul da Terra.

Durante o verão, a insolação é maior: estando o Sol no hemisfério celeste sul, seus raios incidem perpendicularmente à superfície de São Paulo e, por isso, atravessam uma espessura menor da atmosfera terrestre, perdendo assim menos energia que quando atingem a superfície mais obliquamente. Por encontrar-se no hemisfério celeste sul, o Sol percorre uma trajetória diurna mais longa no céu da cidade, permanecendo menos tempo abaixo do horizonte. Cerca de seis meses depois, por volta do dia 20 de junho, a situação se inverte: o Sol nasce no ponto mais distante possível do ponto cardeal leste para os lados do norte (entre o leste e o nordeste) e se põe entre o oeste e o noroeste. Nessa data, por volta do meio-dia, os objetos projetam as maiores sombras possíveis, pois os raios solares atingem a superfície do hemisfério sul muito obliquamente.

Em decorrência da maior obliqüidade dos raios, a intensidade da energia solar que atinge a superfície é menor, provocando um menor aquecimento da atmosfera. Por encontrar-se no hemisfério celeste norte, o Sol percorre uma trajetória diurna muito curta no céu da cidade de São Paulo, permanecendo por mais tempo abaixo do horizonte. Partindo-se de um dia de solstício, observamos que, a cada dia, o Sol nasce e se põe em pontos do horizonte cada vez mais próximos do ponto cardeal leste e, pouco a pouco, as durações das noites e dos dias vão se igualando, atingindo um certo equilíbrio nos dias de equinócio, quando, então o Sol nasce praticamente sobre o ponto cardeal leste e se põe sobre o ponto cardeal oeste.

Desde o solstício de verão até o solstício de inverno, os raios solares vão se tornando cada vez mais oblíquos, diminuindo o aquecimento da superfície e, por conseqüência, a temperatura do ar. Durante o outono, muitas espécies vegetais preparam-se para a diminuição da energia solar, perdendo grande parte ou totalmente as folhas, devido à redução do metabolismo durante o inverno. Após o solstício de inverno, os raios solares vão tornando-se mais energéticos, e à medida que a primavera se aproxima, a vegetação volta a se cobrir de folhas, preparando-se para a retomada da produção de energia pela fotossíntese. Os pássaros começam a sair dos ninhos em busca de comida, mais escassa durante o inverno e cantam mais por causa dos rituais de acasalamento.

A vida na superfície da Terra durante muito tempo dependeu das estações do ano, principalmente no hemisfério norte, onde os invernos e verões são mais rigorosos por causa da maior concentração de terras do que de oceanos. A agricultura também era regida pelas estações: a época de semeadura iniciava-se com a primavera e a colheita ocorria, no máximo, durante o outono para que os estoques de alimentos fossem preparados para os tempos difíceis do inverno.

Atualmente, nas regiões mais castigadas pelo frio (ou pelo calor) bem como nas mais humildes, a agricultura talvez ainda dependa do ciclo de estações, mas nos locais mais desenvolvidos e menos susceptíveis a grandes amplitudes térmicas, a tecnologia ajuda a contornar as deficiências e os excessos da natureza, tornando possível iniciar-se empreendimentos agrícolas praticamente em qualquer época do ano.



A esfera celeste e o movimento do Sol pela Eclíptica


Para aprender mais:


Estações do Ano


Equinócios e Solstícios




quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Tráfico de Animais Silvestres


O comércio ilegal de animais silvestres é a terceira atividade clandestina que mais movimenta dinheiro sujo, perdendo apenas para o tráfico de drogas e armas. O Brasil é um dos principais alvos dos traficantes devido a sua imensa diversidade de peixes, aves, insetos, mamíferos, répteis, anfíbios e outros.
As condições de transporte são péssimas. Muitos morrem antes de chegar ao seu destino final. Filhotes são retirados das matas, atravessam as fronteiras escondidos nas bagagens de contrabandistas para serem vendidos como mercadoria.
Todos os anos mais de 38 milhões de animais selvagens são retirados ilegalmente de seu hábitat no país, sendo 40% exportados, segundo relatório da Polícia Federal. O tráfico interno é praticado por caminhoneiros, motoristas de ônibus e viajantes. Já o esquema internacional, envolve grande número de pessoas. Os animais são capturados ou caçados no Norte, Nordeste e Pantanal, geralmente por pessoas muito pobres, passam por vários intermediários e são vendidos principalmente no eixo Rio-São Paulo ou exportados. Os animais são traficados para pet shops, colecionadores particulares (priorizam espécies raras e ameaçadas de extinção!) e para fins científicos (cobras, sapos, aranhas...).
Com o desmatamento, muitas espécies entraram para a lista de animais ameaçados de extinção, principalmente na Mata Atlântica. Para mais informações, consulte o site
www.renctas.org.br da Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres, o MMA, o IBAMA, SOS FAUNA ou a CITIES - Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção.

Segundo o IBAMA, a exploração desordenada do território brasileiro é uma das principais causas de extinção de espécies. O desmatamento e degradação dos ambientes naturais, o avanço da fronteira agrícola, a caça de subsistência e a caça predatória, a venda de produtos e animais procedentes da caça, apanha ou captura ilegais (tráfico) na natureza e a introdução de espécies exóticas em território nacional são fatores que participam de forma efetiva do processo de extinção. Este processo vem crescendo nas últimas duas décadas a medida que a população cresce e os índices de pobreza aumentam.


O que podemos fazer :

  • Não compre animais silvestres. Ter espécie nativa em cativeiro, sem comprovação da origem do animal, é crime previsto em lei.Cada indivíduo capturado faz falta ao ambiente e também os descendentes que ele deixa de ter.Também não compre artesanatos feitos com partes de animais, como penas coloridas.
  • Seja vigilante. Se presenciar a venda na feira livre ou depósito de tráfico, avise a polícia. Informe dados precisos da ocorrência. Denúncias ao IBAMA através da Linha Verde Tel. 0800 61 8080. Se te oferecem um animal na beira da estrada, não compre e repreenda o vendedor dizendo que isso é crime e que ele procure outra atividade que não lhe cause problemas com a lei.
  • Os pássaros nascem para ser livres e não presos ao stress e tédio do restrito espaço de uma gaiola. Afinal, para que foram feitas as asas dos pássaros? O animal que vive preso, perde a capacidade de sobreviver e se defender sozinho e não pode ser solto na natureza sem o acompanhamento de um especialista.
  • Quando decidir ter um animal de estimação, lembre-se que existem milhares de cães e gatos abandonados aguardando a chance de uma adoção. Consulte a prefeitura da sua cidade ou entidades de proteção animal.
Somente a conscientização da população poderá desestimular este comércio ilegal e proteger o direito à vida e liberdade dos animais. Vamos combater o tráfico de animais silvestres.
Se ninguém compra, ninguém vende, ninguém caça.
Extinção às gaiolas !


Veja mais:

Vídeos :

Tráfico de animais silvestres - Globo Repórter

Tráfico de animais silvestres 2

Vídeo 3

Bem-estar animal.

DECRETO Nº 3.179, DE 21 DE SETEMBRO DE 1999.

Dispõe sobre a especificação das sanções aplicáveis às condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.
CAPÍTULO II DAS SANÇÕES APLICÁVEIS ÀS INFRAÇÕES COMETIDAS CONTRA O MEIO AMBIENTE SEÇÃO I DAS SANÇÕES APLICÁVEIS ÀS INFRAÇÕES CONTRA A FAUNA
Art 11 - matar , perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida: Multa de R$500,00 (quinhentos reais), por unidade com acréscimo por exemplar excedente de:
I - R$5.000,00 (cinco mil reais), por unidade de espécie constante da lista oficial de fauna brasileira ameaçada de extinção e do Anexo I da Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção-CITES; e
II - R$3.000,00 ( três mil reais), por unidade de espécie constante da lista oficial de fauna brasileira ameaçada de extinção e do Anexo II da CITES.
§ 1º Incorre nas mesmas multas: I - quem impede a procriação da fauna, sem licença, autorização ou em desacordo com a obtida; II - quem modifica, danifica ou destrói ninho, abrigo ou criadouro natural; ou III - quem vende, expõe à venda, exporta ou adquire, guarda, tem cativeiro ou depósito, utiliza ou transporta ovos, larvas ou espécimes da fauna silvestre, nativa ou em rota migratória, bem como produtos e objetos dela oriundos, provenientes de criadouros não autorizados ou sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente. IBAMA .

Para saber mais : Convenção sobre Diversidade Biológica (Rio-92).
Programa de Educação Ambiental On-line do Portal Natureba





segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Aconteceu: II Feira de Saúde do C.E.L.E.M.


A II Feira de Saúde foi um sucesso!

Todos os alunos foram envolvidos na realização do projeto, desde a arrumação, organização, elaboração de cartazes e apresentação dos trabalhos. Os professores da área de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias (Patrícia, Clélia, Jailma, Iaciara, Elizabeth, Gal, Jacqueline, Amilton, Allan, Lúcia Carmen, Tainã e o estagiário Ítalo) orientaram muito bem os alunos e a direção e os funcionários deram o suporte para que o evento acontecesse com grande sucesso. A comunidade foi assistir a exposição dos trabalhos e gostou muito de participar, pois além dos trabalhos dos alunos, houve oficinas de alimentação alternativa pelas alunas do Curso Técnico de Nutrição de Itabuna, exibição de filme pela turma do 3o. ano noturno, cálculo de I.M.C. por turmas do 1o. ano e campanha de doação de sangue e teste de grupo sanguíneo pelo Laboratório BioVida.

A equipe escolar envolvida no projeto está de parabéns. O C.E.L.E.M. mais uma vez brilha em difundir o conhecimento através de projetos de aprendizagem, relacionando os conteúdos disciplinares com a realidade.

O vídeo mostra a recepção da escola antes de iniciar a Feira de Saúde. Veja...



domingo, 13 de setembro de 2009

Norman Borlaug, cientista agrícola e ganhador do Prêmio Nobel da Paz


O cientista agrícola Norman Borlaug é americano e ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 1970 por desenvolver plantações de alta produtividade para combater a fome nos países em desenvolvimento. Ele ficou conhecido como uma das figuras centrais da “revolução verde”, o desenvolvimento de culturas mais resistentes e produtivas que as tradicionais que ajudou a combater a fome massiva em países em desenvolvimento na última metade do século 20.

Especialistas dizem que seus estudos para desenvolver culturas resistentes a doenças salvaram milhões de vidas em todo o mundo, pessoas que de outra forma teriam morrido de inanição. Seus esforços para desenvolver novas variedades de cultivos ajudaram a aliviar a falta de alimento em locais como a Índia e o Paquistão.

Ele recebeu o Prêmio Nobel da Paz por seus esforços em 1970. Em 2007, ele recebeu a Medalha de Ouro do Congresso, a maior honra civil dos Estados Unidos. Em entrevista recente, ele diz “Nós todos comemos ao menos três vezes por dia em nações privilegiadas e ainda sim não entendemos a seriedade da comida. Houve grande progresso e a comida é mais igualmente distribuída. Mas a fome ainda é comum e a inanição é frequente demais.”

Em 1944, Borlaug foi apontado como geneticista e patologista de plantas para o trabalho de organizar e dirigir a Cooperativa de Pesquisa do Trigo e Programa de Produção no México. O trabalho, realizado em conjunto com o governo mexicano e a Fundação Rockfeller, focou em pesquisa científica genética para criar cultivos mais resistentes. Em duas décadas, o grupo encontrou um cultivo de trigo resistente às doenças mais comuns que atingem a plantação.

Borlaug criou ainda o Prêmio Mundial de Alimentos, um dos mais conceituados na área que visa a premiar contribuições variadas para obter avanços na qualidade, quantidade e disponibilidade de alimentos no mundo. O prêmio foi ganho em 2006 por dois brasileiros e um americano pelo trabalho que desenvolveram na região do Cerrado. Os vencedores foram o ex-ministro da Agricultura Alysson Paolinelli, o ex-diretor técnico do Centro de Pesquisas da Embrapa Edson Lobato, e Colin McClung, pesquisador do Instituto Internacional de Pesquisa, dos Estados Unidos.

O cientista, nascido em 24 de março de 1914, em Iowa, dedicou-se depois a desenvolver culturas de cereais para produção extensiva. Morreu neste sábado, 12 de setembro, aos 95 anos.

“A esperança da família Borlaug é que a vida dele seja um exemplo a todos. Nós gostaríamos que sua vida fosse um modelo para fazer a diferença na vida dos demais e levar adiante esforço para acabar com a miséria humana”, disseram seus filhos, em comunicado divulgado pela família.


sábado, 12 de setembro de 2009

V Semana de Física da UESC


V Semana de Física da UESC,

de 21 a 23 de setembro


Evento destinado a estudantes, de graduação ou de 2
o grau, e professores interessados nas

questões pertinentes ao ensino, à pesquisa e à difusão da Astronomia.

Nesta edição do evento serão proferidas palestras de professores convidados abordando tópicos conectando os saberes científicos e humanísticos.

Também serão organizadas mesas redondas, sessão de

observação do céu com telescópios e exibição da peça

teatral “A Vida de Galileu”.



Mais informações no site:


V Semana de Física da UESC



sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Final da Maratona de Matemática - 2009

Finalizamos a Maratona de Matemática! Veja a PONTUAÇÃO DAS EQUIPES:

Carpie Dien/Laranja = 8,5

Anônimos/Preta = 7,5

Só dá Nerd/Vermelha = 5,5

Ai meu Deus!/Amarela = 5

Os Galáticos/Rosa = 5

Papai fugiu?/Verde = 4,5

Logan/Lilás = 3

Los Hermanos/Azul = 2

Sem Futuro/Bege = 2

Xurupita/Branca = 1,5

Portanto, a equipe Carpie Dien, cor Laranja, composta pelos alunos Cecília, Sílvia e Felipe, foi a vencedora!

Estão todos de parabéns, principalmente pelo desempenho e comportamento durante a realização da Maratona. Continuem estudando mais para os próximos desafios!

Após a realização da Maratona foi feita a Avaliação pelos Alunos...


O que você achou da Maratona de Matemática?

Sthefane: “Maravilhosa, pois aprendi muito, e seria uma boa se todos os professores adotassem esse método.”

Geise Chaves: “Muito boa, pois fez com que estudássemos mais para podermos nos sair bem nas pontuações.”

Cecília: “Tudo maravilhoso.”

Rayanne: “Eu achei mara! Tudo de bom.

Accioli: “Muito BOM! Unindo o útil ao agradável, um jogo divertido, onde você aprende e ganha pontos brincando.”

Meg Guedes: “Achei muito boa! Assim aprendemos brincando, e ganhando pontos, é claro!”

Victor Mcklaus: “Achei muito boa! Assim aprendemos brincando, e ganhando pontos, é claro!”

Tarcila Gabriela: “Achei muito boa! Assim aprendemos brincando, e ganhando pontos, é claro!”

Willian Haraí: “A atividade serviu de bastante aprendizagem, com esse método foi possível esclarecer melhor o assunto com ajuda dos colegas, pena que não estudei o bastante para alcançar o nível pedido (não estudei nada!) mas deu para tirar uma boa nota (da próxima estudo mais).”

Bruna Leão: “Foi muito bom, pois assim conseguimos aprender de uma forma muito diferente com a qual estamos acostumados e isso faz com que nossos estímulos pelos estudos fossem novamente ativados e buscássemos o interesse pelo estudo e passássemos a observar uma nova forma de aprender, uma forma mais legal e divertida e conseguirmos nos preparar para um futuro próximo bem melhor.”

Luam Cabral: “Eu gostei muito da maratona. Pois aprendemos a se interessar muito mais sobre o assunto e sobre a matéria de matemática. Com a maratona aprendemos mais pelo fato do interesse crescer. A maratona é um ótimo método de estudo. Pois tira os mesmos métodos de aula, modificando o nosso dia-a-dia, juntando a aprendizagem com o espírito competitivo, tornando alegre e distraída a classe. E o mais importante de tudo aprendemos, e nos preparamos para nosso futuro de maneira legal.”


Experiências sobre a Digestão


A Feira de Ciências – 2009 da E.P.O.M. está se aproximando...

Vejam algumas experiências sobre a digestão, como sugestão para serem realizadas:


1. O começo: A ação da saliva

Material: vidro conta-gotas com tintura de iodo; 2 copos plásticos de café; 2 tubos de ensaio numerados; água; amido.

Procedimento: Coloque água em um dos copos, acrescente amido, mexa e despeje dois dedos da mistura em cada tubo de ensaio. No outro copo, recolha um pouco de saliva, passe-a para um dos tubos e agite. Espere 30 minutos e pingue uma gota de iodo em cada tubo.

Conclusão: O amido, ao reagir com o iodo, apresenta uma coloração roxa, mas a mistura com saliva não fica roxa por causa da atuação da enzima ptialina. Ela transforma o amido em maltose, que não reage com o iodo.


2. É importante mastigar bem

Material: 2 copos com água; 2 comprimidos efervescentes.

Procedimento: Triture um dos comprimidos sobre uma folha de papel. Coloque simultaneamente o tablete inteiro em um copo com água e o triturado no outro.

Conclusão: O triturado se dissolve bem mais rápido. Essa é uma das características da digestão: quanto menores os pedaços de alimento, mais rapidamente os nutrientes presentes nele são absorvidos pelo organismo.


3. Sentindo os sabores

Material: 4 conta-gotas com: suco de limão, água com açúcar, água com sal e chá de carqueja; açúcar; colher.

Procedimento: Deve-se considerar que algumas regiões da língua são mais sensíveis a certos gostos que outras. Pingue os líquidos em diferentes regiões da língua. Depois, coloque açúcar na língua seca.

Conclusão: Sentimos o gosto dos alimentos porque o cérebro interpreta as informações captadas pelos sensores presentes na língua. Se ela estiver seca, não sentimos gosto algum, pois a saliva ajuda a desprender dos alimentos partículas que sensibilizam o paladar.


4. O movimento da digestão

Material: meia fina; bolinha de isopor ou de tênis; bolacha.

Procedimento: Peça a um colega para colocar a mão no pescoço. Ao engolir uma bolacha, ele sentirá o movimento peristáltico feito pelos músculos do esôfago. Coloque a bolinha (que representa a comida) dentro da meia fina (o esôfago). Faça a bolinha deslizar pela meia empurrando-a com os dedos.

Conclusão: Os músculos do esôfago se contraem de forma parecida com a meia para levar o alimento ao estômago. Esses movimentos ocorrem em todos os órgãos do sistema digestório.


5. A acidez do suco gástrico

Material: 1 copo plástico de café; leite; vinagre ou suco de limão.

Procedimento: Coloque leite no copo e adicione vinagre.

Conclusão: O vinagre talha o leite da mesma maneira que o suco gástrico, produzido pelo estômago, quebra as moléculas grandes dos alimentos em partículas menores. Isso ocorre porque o suco é composto de ácido clorídrico, enzimas e muco.


6. O detergente da digestão

Material: dois copos com água; óleo de cozinha; detergente.

Procedimento: Coloque óleo nos dois copos com água. Em um deles, acrescente detergente e agite.

Conclusão: Assim como o detergente, a bile, produzida pelo fígado, é um suco ácido que transforma as gorduras em gotículas muito pequenas, facilitando a digestão.


7. Quebrando as proteínas

Material: clara de ovo cozido; 4 tubos de ensaio numerados; água; suco de mamão, de limão e de abacaxi; algodão.

Procedimento: Coloque água no tubo 1, suco de mamão no tubo 2, de limão no tubo 3 e de abacaxi no tubo 4. Corte a clara de ovo em cubinhos iguais e coloque um em cada tubo. Tampe com algodão e deixe em repouso por três dias.

Conclusão: Apenas no tubo 4 será possível perceber a diminuição da clara de ovo, já que a bromelina, enzima presente no abacaxi, provocou a quebra da proteína albumina. No estômago e no intestino delgado as proteínas também são quebradas pelas enzimas.


8. Absorção da água pelo corpo

Material: copo com água; esponja.

Procedimento: Coloque a esponja seca no copo com água.

Conclusão: A esponja age da mesma maneira que o intestino grosso, pois ele absorve vitaminas e sais minerais de parte da água que estava nos alimentos ou que foi ingerida com eles. Esses nutrientes depois são levados pelo sangue para as células.


A Digestão


As transformações químicas que ocorrem como resultado da atividade do tecido vivo são reunidas sob o nome metabolismo. Note que o metabolismo, assim apresentado, deixa claro que são transformações químicas que ocorrem como resultado da atividade dos tecidos vivos, evitando cuidadosamente dizer que elas devam, necessariamente, ocorrer dentro dos tecidos. Este cuidado é importante tendo-se em vista a existência de algumas reações químicas muito importante, que envolvem o tecido vivo, mas que não ocorrem dentro de tecido vivo. Estou me referindo à digestão.

- Dentro ou fora?

Quando engolimos a comida, ela desce pela garganta, chegando ao estômago e depois, talvez, aos intestinos. Ela sofre transformações radicais durante o processo, e o material que é finalmente eliminado pelo ânus é bem diferente daquele que entrou pela boca. Do ponto de vista de uma cadeia alimentar é uma pena pois, se não fosse assim, o resultado final de nosso almoço seria nosso jantar!

Enquanto o alimento permanece no canal alimentar (este nome se refere a todo o tubo complexo que vai desde a boca até o ânus), ele não se encontra, realmente, dentro do corpo. Ele está numa porção do mundo externo, a qual é limitada pela boca e pelo ânus.

- Que acontece?

Diversas glândulas, entre as quais algumas grandes, como o fígado e o pâncreas, e numerosas pequenas nas paredes do estômago e dos intestinos, descarregam sucos no canal alimentar. Estes se misturam com a comida, e o teor enzimático dos sucos catalisa aquelas reações metabólicas que reunimos sob o nome digestão. Muitas e muitas são as reações que ocorrem no processo da digestão porém, todas estas transformações digestivas tem certas coisas em comum. Em primeiro lugar, todas elas envolvem a conversão de moléculas maiores em menores. Tais transformações metabólicas de corpos relativamente grandes e complexos em moléculas relativamente pequenas e simples estão reunidas sob o nome de catabolismo (“jogar para baixo”); a digestão envolve uma série de transformações catabólicas.


- Que significa ‘absorver’?

Além do mais, a natureza das diversas transformações catabólicas da digestão implica, invariavelmente, na ruptura de alguma ligação química, e na ligação (justamente no ponto de ruptura) dos elementos da água. Esse método de quebrar ligações, acrescentando os elementos da água, constitui um artifício bastante natural, uma vez que a água é o principal constituinte do tecido vivo, perfazendo coisa de 60% do peso total, e 98% das moléculas individuais de um ser vivo, por exemplo.

O processo recebe o nome de hidrólise. Os produtos finais da digestão – as unidades estruturais obtidas por meio da hidrólise – podem atravessar as membranas intestinais (são “absorvidas”), entrando no corpo propriamente dito. Moléculas mais complicadas do que estes produtos finais da digestão geralmente não conseguem fazer o mesmo.

- ‘Subdividir para vencer’

Este é o significado da digestão: ela converte os alimentos brutos, não absorvíveis, em unidades estruturais absorvíveis. Com isso, o corpo adquire massa, a qual transporta energia química, uma quantidade medida em quilocalorias ou grande caloria. São estas as tais “calorias” referidas pelos especialistas em dietas (dieticistas) como contidas nos alimentos. Simples não?

- Mas, ...

Embora enfatizei aqui o modelo da digestão humana, há uma variedade muito grande de processos digestivos. A aranha, por exemplo, inicia seu processo digestivo totalmente fora do corpo (digestão extracorpórea) – seu veneno contém enzimas que desfazem os tecidos da presa e ela apenas sorve o líquido resultante; até algumas plantas fazem digestão – como as plantas insetívoras.

Por outro lado, alguns animais são desprovidos de trato digestório, como os parasitas intestinais, que se aproveitam do trabalho do hospedeiro e apenas sorvem os nutrientes já digeridos.

Esses são processos extracelulares (ocorrem fora das células), mas os microorganismos, que não possuem estruturas digestórias, podem realizar a digestão intracelular, englobam partículas do meio e digerindo-as com enzimas lançadas no vacúolo digestivo (em animais pluricelulares isso ocorre também, por exemplo, com algumas células de defesa, que capturam e destroem células e partículas invasoras.


LEIA TAMBÉM:

Doenças e Distúrbios do Sistema Digetório


terça-feira, 8 de setembro de 2009

Consumo: consciência e decisão


Pense rápido: O que é consumo? A palavra é bem conhecida de todos e, seguramente, tem algum significado para você. Consumir implica um processo de seis etapas que, normalmente, realizamos de modo automático e, muitas vezes, impulsivo. O mais comum é as pessoas associarem consumo a compras, o que está correto, mas incompleto, pois não engloba todo o sentido do verbo. A compra é apenas uma etapa do consumo. Antes dela, temos de decidir o que consumir, por que consumir, como consumir e de quem consumir. Depois de refletir a respeito desses pontos é que partimos para a compra. E após a compra, existe o uso e o descarte do que foi adquirido.

Considerando todos esses aspectos do consumo, você vai ver que ele está presente praticamente o tempo todo em nossas vidas. Ao acordar, vamos ao banheiro e consumimos água, eletricidade, pasta de dente e sabonete. Depois tomamos café-da-manhã e lá vai café, pão, manteiga, frutas, água, eletricidade. E mais água para fazer o café e para lavar os pratos. Quando saímos para o trabalho, a menos que se vá a pé ou de bicicleta, consumimos combustível, mesmo que seja de ônibus. Dependendo da ocupação de cada um, há diferentes tipos de consumo, mas é quase certo que se usa eletricidade, papel e cafezinho, por exemplo. Portanto, mesmo que você passe o dia todo sem sequer abrir a carteira, terá consumido muita coisa.

O consumo é um dos nossos grandes instrumentos de bem-estar, mas precisamos aprender a produzir e a consumir os bens e serviços de uma maneira diferente da atual, visto que o modelo hoje utilizado de produção e consumo contribui para aprofundar a desigualdade social e o desequilíbrio ambiental.

Mas as coisas não precisam ser assim e existe um enorme potencial para que o consumo que nos trouxe a essa situação, se exercido de outra forma, nos tire dela.

Pensando no consumo consciente, acesse o site:

Instituto Akatu

Pensando em como você gasta o seu dinheiro, acesse a minha webquest sobre educação financeira:

Você já pensou em ficar rico?


domingo, 6 de setembro de 2009

A Dilatação Térmica no Cotidiano

Em nosso cotidiano existem inúmeras situações que envolvem a dilatação térmica dos materiais. Quando colocamos uma quantidade de chá muito quente em um copo de vidro comum pode ocorrer de ele trincar. Isso ocorre porque a parte interna do copo se dilata ao ser aquecido, no entanto, o vidro é um mau condutor de calor de forma que a parte externa do mesmo demora para ser aquecida. Dessa forma, ocorre diferença de dilatação entre as partes interna e externa do copo, o que acaba por fazê-lo trincar.

As calçadas, quadras poliesportivas e até mesmo as lajes sofrem dilatação quando a temperatura aumenta e contração quando a temperatura diminui. Nesse processo de dilatação e contração podem acontecer fissuras que, no caso das lajes, acabam deixando a água passar quando ocorre chuva. Para evitar essas fissuras e rachaduras os pedreiros colocam juntas, no caso das quadras, e divisórias, no caso das calçadas, quando estão construindo as mesmas. Durante a construção de pontes e viadutos deixam-se pequenas fendas para que essas estruturas possam dilatar quando a temperatura aumentar, sem que aconteçam as rachaduras. Nas ferrovias existem pequenos espaços que separam um trilho de outro, possibilitando que eles se dilatem sem provocar danos à estrutura.

Assim como todos os casos descritos acima, o dente e os materiais utilizados nas obturações também sofrem dilatação térmica, no entanto eles têm diferentes coeficientes de dilatação, o que significa que um dilata mais que o outro. Por exemplo, comida muito quente e bebidas geladas excessivamente podem provocar danos aos dentes quando eles se dilatam ou contraem. Um dos possíveis danos são as quebras dos dentes e as cáries que podem acontecer quando há dilatação das obturações.