
Vivemos na era da Ciência e da Tecnologia. Todos os dias surgem novas descobertas. Precisamos estar preparados para viver num mundo complexo e de rápidas mudanças científicas e tecnológicas. Temos de adquirir a capacidade de entender a ciência e de desenvolver formas de pensar que nos permitam adaptar à contínua evolução do Mundo. É a ciência que nos permite adquirir os conhecimentos que nos ajudarão a resolver os problemas da vida real.
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Como é feita a Jabulani?? A bola da #WorldCup

domingo, 23 de maio de 2010
Dia Nacional da Matemática
A partir do dia 6 de maio de 2004, começou a ser comemorado no Brasil o Dia Nacional da Matemática. O objetivo dessa comemoração é divulgar a Matemática como área de conhecimento, sua história e suas aplicações no mundo, bem como sua ligação com outras áreas de conhecimento, buscando derrubar aquele velho mito de que aprender Matemática é difícil e apenas privilégio de poucos.
O primeiro nome falso que ele adotou foi R. S. Slade para fingir que era um escritor de outro país e conseguir publicar uma história num jornal cujo editor já havia rejeitado seus contos quando ele os assinou com seu verdadeiro nome. Como a artimanha funcionou, ele decidiu usar sempre um nome estrangeiro. Mais tarde, escolheu Malba Tahan, pois adorava escrever histórias árabes.
O homem que calculava
terça-feira, 30 de março de 2010
Superacelerador bate recorde para colisão de partículas
O maior acelerador de partículas do mundo estabeleceu hoje um novo recorde para colisões de alta energia, chegando a 7 teraelétrons volts. O Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês) conseguiu colidir dois feixes de prótons a uma velocidade três vezes maior que o recorde anterior. Projeto de US$ 10 bilhões, o LHC realiza as colisões de feixes de prótons como parte de uma ambiciosa experiência que busca revelar detalhes sobre micropartículas e microforças teóricas.
A ideia é que esses testes ajudem a lançar luz sobre as origens do universo, além de responder a importantes questões da Física. As colisões representam uma nova era na ciência para os pesquisadores que trabalham no LHC, que fica sob a fronteira entre Suíça e França e faz parte do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern).
Os pesquisadores na sala de controle do Cern aplaudiram quando as primeiras coalizões bem-sucedidas ocorreram. Vários cientistas pelo mundo acompanham os trabalhos. O LHC foi lançado com pompas em 10 de setembro de 2008, mas apresentou problemas nove dias depois. Os reparos e as melhorias custaram US$ 40 milhões, até que o aparelho voltou a operar no fim de novembro.
Porém, as colisões causaram temor em algumas pessoas, que temiam riscos para o planeta por causa da criação de pequenos buracos negros - versões subatômicas de estrelas que entram em colapso gravitacional -, cuja gravidade é tão forte que eles podem sugar planetas e outras estrelas. O Cern e muitos cientistas rechaçam qualquer ameaça à Terra ou às pessoas, afirmando que esses buracos negros seriam tão fracos que se desfariam quase logo após serem criados, sem causar problemas.
A energia extra obtida no LHC europeu deve revelar dados sobre algumas questões ainda não respondidas na Física de partículas, como a existência da antimatéria e a busca pelos bósons de Higgs, uma partícula hipotética que, segundo cientistas, daria massa a outras partículas e, com isso, para outros objetos e criaturas no universo.
Os cientistas também esperam analisar, em escala mínima, o que ocorreu nos segundos após o Big Bang, que segundo eles foi o momento de criação do universo, cerca de 14 bilhões de anos atrás.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Volta às aulas

quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Feira de Ciências da EPOM

Os alunos da 4a. a 8a. série produziram trabalhos diversos, orientados pelas professoras Sirlene, Giselle e eu. Nos preocupamos em cumprir os objetivos do projeto e valorizar os trabalhos de caráter científico estudados e produzidos pelos alunos.
Os sub-temas das turmas foram os seguintes:
4a. Série – O Corpo Humano em transformação
5a. Série – Os 4 elementos: terra, ar, fogo, água
6a. Série – Plantas: espécies e evolução
7a. Série – Animais: como vivem?
8a. Série – Tudo é Matéria e Energia
Vejam algumas fotos que contemplam a participação dos alunos nesse evento...
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
O Equinócio de Primavera

É primavera no calendário, neste nosso canto tropical não percebemos tanto a diferença entre as estações. Na Bahia de todos os santos, temos o tempo absolutamente quente, e o tempo menos quente, por vezes chuvoso. Entretanto nem por isso vamos deixar de celebrar, talvez ouvindo o vozerão de Tim Maia cantando... “Vem é primavera, te amo...”. Nós humanos, somos assim, gostamos de marcar o tempo, sentir que ele passa por nós.
Assim, lembro a vocês que acontece hoje o equinócio de primavera, um dia em que o sol, em sua órbita, cruza o plano do equador celeste, e a duração do dia é a mesma da noite. Há quem considere este um momento mágico.
Para mim, magia é contemplação da natureza: o ciclo transformador das estações, a energia da germinação contida numa semente, a força que tem o broto, renovação cotidiana que nos trazem as árvores da cidade que se desfolham e se enchem de folhas, de flores, de cores.
Mas vamos mais além...
Embora os efeitos da primavera sejam menos perceptíveis no hemisfério sul que no hemisfério norte da Terra, notamos que, nessa época, a vegetação torna-se exuberante, os pássaros cantam mais e os dias adquirem um brilho e uma nitidez diferentes dos dias de inverno. Poderíamos nos contentar simplesmente com a contemplação da natureza, a sensação do aquecimento proporcionado pelo Sol da manhã e com as temperaturas amenas das noites, mas não. Vamos mais além e nos perguntamos? Por que a primavera é, senão a mais bonita, a estação do ano mais confortável? Por que a vegetação torna-se mais verdejante? Que é equinócio? De que maneira primavera e equinócio se relacionam?
Essas são questões que exigiram muitos estudos e um grande intervalo de tempo de observações do Sol, do céu e da natureza para serem respondidas. Em linguagem astronômica, os equinócios são dois pontos de intersecção entre o equador celeste (projeção do equador da Terra sobre a esfera celeste) e a Eclíptica (trajetória aparente do Sol em torno da Terra, decorrente da falta de percepção do movimento de translação da Terra em torno do Sol).
O equador celeste divide a esfera celeste em dois hemisférios - o norte e o sul. Os pontos de equinócio marcam a passagem do Sol de um hemisfério celeste para o outro: aproximadamente no dia 23 de setembro de cada ano, o Sol passa por um ponto de equinócio (ponto libra), deixando o hemisfério celeste norte e entrando no hemisfério celeste sul; por volta do dia 20 de março, passando pelo outro ponto de equinócio (o ponto gama), ocorre o contrário. Essas datas são conhecidas como os dias dos equinócios de primavera e de outono, respectivamente, e coincidem com início das estações da primavera e do outono no hemisfério sul da Terra (no hemisfério norte elas correspondem ao início das estações do outono e da primavera).
Da cidade de São Paulo (latitude = 23º 32' sul), podemos visualizar as mudanças de estação observando o movimento do Sol ao longo do ano. Percebemos facilmente que nos meses de verão, o Sol permanece acima do horizonte por mais tempo que abaixo - os dias são mais longos que as noites. No inverno, a situação se inverte. A observação diária do nascer e do ocaso do Sol nos revela que ele se ergue e mergulha em diferentes pontos do horizonte ao longo do ano: durante o verão, ele surge em pontos do horizonte situados ao sul do ponto cardeal leste e se esconde ao sul do ponto cardeal oeste.
Durante o inverno, seu nascer e ocaso ocorrem em pontos situados ao norte dos pontos cardeais leste e oeste. Percebemos que, por volta do dia 22 de dezembro de cada ano, o Sol nasce no ponto do horizonte mais afastado possível do leste na direção sul (entre o leste e o sudeste). Nesse dia, notamos que as sombras dos objetos têm tamanhos mínimos e quando o Sol cruza a região mais alta do céu, sua distância ao zênite (ponto mais alto do céu diretamente acima de nossas cabeças) é mínima. Esse dia é chamado solstício de verão, quando tem início a estação mais quente do ano no hemisfério sul da Terra.
Durante o verão, a insolação é maior: estando o Sol no hemisfério celeste sul, seus raios incidem perpendicularmente à superfície de São Paulo e, por isso, atravessam uma espessura menor da atmosfera terrestre, perdendo assim menos energia que quando atingem a superfície mais obliquamente. Por encontrar-se no hemisfério celeste sul, o Sol percorre uma trajetória diurna mais longa no céu da cidade, permanecendo menos tempo abaixo do horizonte. Cerca de seis meses depois, por volta do dia 20 de junho, a situação se inverte: o Sol nasce no ponto mais distante possível do ponto cardeal leste para os lados do norte (entre o leste e o nordeste) e se põe entre o oeste e o noroeste. Nessa data, por volta do meio-dia, os objetos projetam as maiores sombras possíveis, pois os raios solares atingem a superfície do hemisfério sul muito obliquamente.
Em decorrência da maior obliqüidade dos raios, a intensidade da energia solar que atinge a superfície é menor, provocando um menor aquecimento da atmosfera. Por encontrar-se no hemisfério celeste norte, o Sol percorre uma trajetória diurna muito curta no céu da cidade de São Paulo, permanecendo por mais tempo abaixo do horizonte. Partindo-se de um dia de solstício, observamos que, a cada dia, o Sol nasce e se põe em pontos do horizonte cada vez mais próximos do ponto cardeal leste e, pouco a pouco, as durações das noites e dos dias vão se igualando, atingindo um certo equilíbrio nos dias de equinócio, quando, então o Sol nasce praticamente sobre o ponto cardeal leste e se põe sobre o ponto cardeal oeste.
Desde o solstício de verão até o solstício de inverno, os raios solares vão se tornando cada vez mais oblíquos, diminuindo o aquecimento da superfície e, por conseqüência, a temperatura do ar. Durante o outono, muitas espécies vegetais preparam-se para a diminuição da energia solar, perdendo grande parte ou totalmente as folhas, devido à redução do metabolismo durante o inverno. Após o solstício de inverno, os raios solares vão tornando-se mais energéticos, e à medida que a primavera se aproxima, a vegetação volta a se cobrir de folhas, preparando-se para a retomada da produção de energia pela fotossíntese. Os pássaros começam a sair dos ninhos em busca de comida, mais escassa durante o inverno e cantam mais por causa dos rituais de acasalamento.
A vida na superfície da Terra durante muito tempo dependeu das estações do ano, principalmente no hemisfério norte, onde os invernos e verões são mais rigorosos por causa da maior concentração de terras do que de oceanos. A agricultura também era regida pelas estações: a época de semeadura iniciava-se com a primavera e a colheita ocorria, no máximo, durante o outono para que os estoques de alimentos fossem preparados para os tempos difíceis do inverno.
Atualmente, nas regiões mais castigadas pelo frio (ou pelo calor) bem como nas mais humildes, a agricultura talvez ainda dependa do ciclo de estações, mas nos locais mais desenvolvidos e menos susceptíveis a grandes amplitudes térmicas, a tecnologia ajuda a contornar as deficiências e os excessos da natureza, tornando possível iniciar-se empreendimentos agrícolas praticamente em qualquer época do ano.
Para aprender mais:
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Tráfico de Animais Silvestres
As condições de transporte são péssimas. Muitos morrem antes de chegar ao seu destino final. Filhotes são retirados das matas, atravessam as fronteiras escondidos nas bagagens de contrabandistas para serem vendidos como mercadoria.
Todos os anos mais de 38 milhões de animais selvagens são retirados ilegalmente de seu hábitat no país, sendo 40% exportados, segundo relatório da Polícia Federal. O tráfico interno é praticado por caminhoneiros, motoristas de ônibus e viajantes. Já o esquema internacional, envolve grande número de pessoas. Os animais são capturados ou caçados no Norte, Nordeste e Pantanal, geralmente por pessoas muito pobres, passam por vários intermediários e são vendidos principalmente no eixo Rio-São Paulo ou exportados. Os animais são traficados para pet shops, colecionadores particulares (priorizam espécies raras e ameaçadas de extinção!) e para fins científicos (cobras, sapos, aranhas...).
Com o desmatamento, muitas espécies entraram para a lista de animais ameaçados de extinção, principalmente na Mata Atlântica. Para mais informações, consulte o site www.renctas.org.br da Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres, o MMA, o IBAMA, SOS FAUNA ou a CITIES - Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção.
- Não compre animais silvestres. Ter espécie nativa em cativeiro, sem comprovação da origem do animal, é crime previsto em lei.Cada indivíduo capturado faz falta ao ambiente e também os descendentes que ele deixa de ter.Também não compre artesanatos feitos com partes de animais, como penas coloridas.
- Seja vigilante. Se presenciar a venda na feira livre ou depósito de tráfico, avise a polícia. Informe dados precisos da ocorrência. Denúncias ao IBAMA através da Linha Verde Tel. 0800 61 8080. Se te oferecem um animal na beira da estrada, não compre e repreenda o vendedor dizendo que isso é crime e que ele procure outra atividade que não lhe cause problemas com a lei.
- Os pássaros nascem para ser livres e não presos ao stress e tédio do restrito espaço de uma gaiola. Afinal, para que foram feitas as asas dos pássaros? O animal que vive preso, perde a capacidade de sobreviver e se defender sozinho e não pode ser solto na natureza sem o acompanhamento de um especialista.
- Quando decidir ter um animal de estimação, lembre-se que existem milhares de cães e gatos abandonados aguardando a chance de uma adoção. Consulte a prefeitura da sua cidade ou entidades de proteção animal.
Se ninguém compra, ninguém vende, ninguém caça.
Extinção às gaiolas !
Veja mais:
Vídeos :
Tráfico de animais silvestres - Globo Repórter
Tráfico de animais silvestres 2

DECRETO Nº 3.179, DE 21 DE SETEMBRO DE 1999.
Para saber mais : Convenção sobre Diversidade Biológica (Rio-92).